Introdução
Para
uma pessoa que acredita na bíblia, não é novidade para ele aceitar que Jesus de
fato existiu. Pois basta lermos os primeiros livros do Novo Testamento para
sabermos que Jesus é real e não foi um simples líder espiritual, ele mesmo era
Deus encarnado (João 1.1-14).
Bem
mas para aqueles que não acreditam na Bíblia terão então que acreditar na
história. Fontes não bíblicas Favorecem a Historicidade de Jesus.
Em
suma se você não crer em Jesus porque não acredita na bíblia você terá que
acreditar em Jesus porque ele é uma pessoa histórica.
Vejamos o que disseram alguns historiadores
sobre Jesus.
1)
CORNÉLIO TÁCITO (nascido em 52-54 A.C.)
Historiador
romano, governador da Ásia em 112 A.D., genro de Júlio Agrícola, que foi
governador da Grã-Bretanha em 80-84 A.D., ao escrever sobre o reinado de Nero,
Tácito refere-se à morte de Cristo e à existência de cristãos em Roma:
"Mas nem todo o socorro que uma pessoa poderia ter prestado, nem todas as
recompensas que um príncipe poderia ter dado, nem todos os sacrifícios que
puderam ser feitos aos deuses, permitiram que Nero se visse livre da infâmia da
suspeita de ter ordenado o grande incêndio, o incêndio de Roma. De modo que,
para acabar com os rumores, acusou falsamente as pessoas comumente chamadas de
cristãs, que eram odiadas por suas atrocidades, e as puniu com as mais
terríveis torturas.
Christus,
o que deu origem ao nome cristão, foi condenado à morte por Pôncio Pilatos,
durante o reinado de Tibério;
mas, reprimida por algum tempo, a superstição perniciosa irrompeu novamente,
não apenas em toda a Judéia, onde o problema teve início, mas também em toda a
cidade de Roma" (Anais XV.44).
2)
FLÁVTO JOSEFO (nascido em 37 A.D.)
Historiador
judeu, Josefo tornou-se fariseu aos 19 anos de idade; no ano 66 estava
comandando as forças judaicas na Galiléia. Num texto de autenticidade bastante
questionada, ele afirma: "Por essa época surgiu Jesus, um homem sábio, se
é que é correto chamá-lo de homem, pois operava obras maravilhosas, e
era um mestre que fazia as pessoas receberem a verdade com prazer. Ele
congregou junto a si muitos judeus e muitos gentios. Ele era o Cristo, e quando
Pilatos, por sugestão dos principais líderes dentre nós, condenou-o à cruz,
aqueles que desde o início o amavam não o largaram; pois ele tornou a
aparecer-lhes vivo ao terceiro dia, tal como os profetas de Deus haviam predito
essas e mais dez mil outras coisas a seu respeito. E a tribo dos cristãos, que
tem esse nome devido a ele, existe até hoje" (Antiguidades xviii.33 início
do segundo século).
O
texto em árabe dessa mesma passagem é o seguinte: "Nessa época havia um
homem sábio chamado Jesus. Seu comportamento era bom, e sabia-se que era uma
pessoa de virtudes. Muitos dentre os judeus e de outras nações tornaram-se seus
discípulos. Pilatos condenou-o à crucificação e à morte. E aqueles que haviam
sido seus discípulos não deixaram de segui-lo. Eles relataram que Ele lhes
havia aparecido três dias
depois
da crucificação e que Ele estava vivo; dessa feita, talvez Ele fosse o Messias,
sobre o qual os profetas relatam maravilhas".
“O
trecho acima encontra-se no manuscrito em árabe que tem o título 'Kitab
Al-Unwan Al-Mukallal Bi-Fadail Al-Hikma Al Mutawwaj Bi-Anwa Al Falsafa
Al-Manduh Bi-Haqaq Al-Marifa". Uma tradução aproximada desse título é :
"Livro da História Dirigida por Todas as Virtudes. Coroada com Várias Filosofias
e Bendita pela Verdade do Conhecimento". Esse manuscrito, de autoria do
bispo Apápio (século décimo), possui uma seção que assim começa:
"Temos
descoberto em muitos livros dos filósofos que eles se referem ao dia da
crucificação de Cristo". Ele então apresenta uma lista, bem como cita
trechos, das obras antigas. Algumas obras são conhecidas dos estudiosos
modernos, outras não.
Também
encontramos em Josefo uma alusão a Tiago, o irmão de Jesus. Em Antiguidades XX
9:1 ele descreve a conduta do sumo-sacerdote Anano: "Mas o jovem Anano, que,
como já dissemos, assumia a função de sumo-sacerdote, era uma pessoa de grande
coragem e excepcional ousadia; era seguidor do partido dos saduceus, os quais,
como já demonstramos, eram rígidos no julgamento de todos os judeus.
Com
esse temperamento, Anano concluiu que o momento lhe oferecia uma boa
oportunidade, pois Festo havia morrido, e Albino ainda estava a caminho. Assim,
reuniu um conselho de juizes, perante o qual trouxe Tiago, irmão de Jesus
chamado Cristo, junto com alguns outros, e, tendo-os acusado de infração à lei,
entregou-os para serem apedrejados".
3)
A CARTA DE MARA BAR-SERAPIÃO
F.
F. Bruce assinala que existe: "...no Museu Britânico um interessante
manuscrito que preserva o texto de uma carta escrita um pouco depois de 73
A.D., embora não possamos precisar a data. Essa carta foi enviada por um sírio
de nome Mara Bar-Serapião a seu filho Serapião. Na época Mara Bar-Serapião estava
preso, mas escreveu para incentivar o filho na busca da sabedoria, tendo
ressaltado que os que perseguiram homens sábios foram alcançados pela desgraça.
Ele dá o exemplo de Sócrates, Pitágoras e Cristo: 'Que vantagem os atenienses
obtiveram em condenar Sócrates à morte? Fome e peste lhes sobrevieram como
castigo pelo crime que cometeram. Que vantagem os habitantes de Samos obtiveram
ao pôr fogo em Pitágoras? Logo depois sua terra ficou coberta de areia. Que
vantagem os judeus obtiveram com a execução de seu sábio Rei? Foi logo após
esse acontecimento que o reino dos judeus foi aniquilado. Com justiça Deus
vingou a morte desses três sábios: os atenienses morreram de fome; os habitantes
de Samos foram surpreendidos pelo mar; os judeus, arruinados e expulsos de sua
terra, vivem completamente dispersos. Mas Sócrates não está morto; ele
sobrevive nos ensinos de Platão. Pitágoras não está morto; ele sobrevive na
estátua de Hera. Nem o sábio Rei está morto; Ele sobrevive nos ensinos que deixou'.
4)
A ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA
A
mais recente edição da Enciclopédia Britânica emprega 20.000 palavras
para descrever a pessoa de Jesus. Tal descrição ocupa mais espaço do que o que
foi dado a Aristóteles, Cícero, Alexandre, Júlio César, Buda, Confúcio, Maomé
ou Napoleão Bonaparte.
Acerca
do testemunho de muitos relatos seculares independentes sobre Jesus de Nazaré,
essa enciclopédia registra que: "Esses relatos independentes comprovam que
nos tempos antigos até mesmo os adversários do cristianismo jamais duvidaram da
historicidade de Jesus, a qual, pela primeira vez e em bases inadequadas, veio
a ser questionada por vários autores do fim do século dezoito, do século
dezenove e do início do século vinte".
Conclusão
Se
você é como eu, acredita em Jesus, então esta palavra é para você:
“João 20. 29 Disse-lhe
Jesus: ... bem-aventurados os que não viram e
creram”.
Mas se você for uma daqueles que não
acreditam em Jesus está palavra e para
você:
“ E se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o
julgo; porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.
48 Quem me
rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a
palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia (João 12.47,48)”.